A quinta JM Nixon and Son, em Northumberland, no Reino Unido, admitiu falhas de segurança no caso da morte de Marian Clode, a mulher de 61 anos que morreu após ser abalroada por uma vaca desenfreada.
O caso remonta a 3 de abril de 2016, quando, segundo a BBC, Clode foi empurrada contra uma cerca quando passeava com o marido, a filha, o genro e os netos, de 7 e 8 anos, respetivamente.
Ao que tudo indica, os responsáveis da quinta encontravam-se a mover o gado quando algumas vacas, acompanhadas dos seus bezerros, fugiram do grupo, acabando uma delas por ferir a mulher, que morreu dois dias depois, num hospital em Newcastle.
A família conseguiu saltar uma vedação para se proteger dos animais, mas a mulher acabou por ser empurrada por uma das vacas, ferindo-a gravemente.
Falando em nome dos agricultores em questão, Alistair Nixon admitiu falhas na garantia de que as pessoas não estivessem expostas aos riscos decorrentes da movimentação de gado.
Já a equipa legal de Nixon, cuja família detém a quinta desde 1939, disse que "todos os envolvidos estavam perfeitamente conscientes de que o gado pode comportar-se de forma mais protetora quando os seus estão com eles, e também que, ao serem retirados dos armazéns de inverno pela primeira vez no ano, podem estar ansiosos por alcançar pastagens frescas".
Os responsáveis da quinta conhecerão a sentença final na próxima sexta-feira.
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