"A nossa mensagem é que acreditamos que é absolutamente necessário acabar com os combates imediatamente", afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros saudita, o príncipe Faisal bin Farhan, em nome do grupo, apelando ao Conselho de Segurança para que a ONU aprove a resolução sobre o cessar-fogo humanitário em Gaza.
O príncipe saudita lamentou também que pôr fim aos combates não pareça ser "a prioridade da comunidade internacional".
A ONU deve decidir, talvez ainda hoje, uma resolução que apela a "um cessar-fogo humanitário imediato", mas que é objeto de intensas negociações face a um possível veto dos Estados Unidos.
"A solução é um cessar-fogo", declarou o ministro egípcio, Sameh Choukri, enquanto o seu homólogo jordano, Ayman Safadi, acredita que "a prioridade número 1 é parar esta agressão".
"Se a ONU não adotar esta resolução, dará a Israel carta-branca para continuar o massacre", acrescentou.
O grupo, que inclui Egito, Jordânia, Catar, Arábia Saudita, Turquia e Autoridade Palestina, deveria ser recebido ainda hoje pelo secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken.
"Espero sinceramente que os nossos parceiros norte-americanos façam mais. Acreditamos que podem fazer mais" para acabar com o conflito entre Israel e o Hamas, concluiu o ministro saudita.
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