Um rapaz de onze anos foi preso na terça-feira pelas autoridades norte-americanas na Flórida, nos Estados Unidos, depois de o jovem ter alegadamente feito um falso alerta de tiroteio na escola onde se encontrava, de modo a poder voltar para casa mais cedo.
A polícia do condado de Marion recebeu uma chamada pelas 9h39 de terça-feira, alertando para um atirador ativo na Horizon Academy, na cidade de Ocala, na Flórida.
A polícia deslocou-se ao local e o edifício foi evacuado. Após uma busca, foi determinado que "não há agressores armados, armas ou estudantes e staff feridos", segundo explicou a força de segurança, citada pela NBC News.
Foi mais tarde revelado que o estudante confessou que fez a chamada de emergência porque "queria ir para casa mais cedo". A identidade do rapaz não foi relevada.
Na chamada, divulgada pelas autoridades, o rapaz é ouvido a dizer ao operador que "há um atirador a andar pelos corredores". Quando o operador pediu mais informações, o rapaz respondeu dizendo "ele está a chegar" e desligou a chamada.
Todos os agentes da localidade foram enviados para a escola. No local, encontraram um assistente escolar que desconhecia por completo que havia um atirador no interior, mas permitiu que a escola fosse encerrada por precaução.
O chefe do departamento policial criticou o aluno, afirmando que "criou medo nos seus colegas, funcionários e pais". "Para quê? Uma partida? Porque queria ir para casa? Não vou tolerar que os meus jovens cidadãos fiquem com medo de ir para a escola porque alguém quis ser 'engraçado' com esperanças de ir para casa", atirou o polícia, Billy Woods.
O rapaz foi preso e acusado de reportar um falso tiroteio em massa, utilizando um dispositivo sem registo para levar a cabo o crime, além de uso inapropriado do serviço de emergência telefónico 911.
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