O Conselho da UE classificou como terroristas o comandante-geral do braço armado do Hamas, as brigadas Ezzedin al-Qassam, Mohammed Deif, e o seu comandante adjunto Marwan Issa.
A decisão tem como consequência o congelamento de fundos e outros bens financeiros que ambos tenham em Estados-membros e a proibição aos operadores da UE de colocarem fundos e recursos económicos à sua disposição.
Israel iniciou uma operação militar contra o Hamas na Faixa de Gaza depois de o movimento islamita, classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Telavive, ter efetuado um ataque em território israelita em 07 de outubro, que provocou cerca de 1.200 mortos, na maioria civis, e mais de 200 reféns.
A retaliação israelita ao enclave palestiniano também incluiu cortes do abastecimento de comida, água, eletricidade e combustível.
De acordo com o Ministério da Saúde tutelado pelo Hamas, o conflito já provocou mais de 17 mil mortos na Faixa de Gaza.
A UE classificou o Hamas como grupo terrorista em 2003, após um ataque a Jerusalém, que matou centenas de civis israelitas.
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