Ilham Aliyev, no poder desde 2003, ordenou que fosse "organizada uma eleição antecipada para a presidência do Azerbaijão", pedindo à Comissão Eleitoral "que garanta a realização do sufrágio em 07 de fevereiro de 2024", segundo o decreto.
As eleições estavam marcadas para 2025, mas o Presidente parece querer tirar partido da sua popularidade, que alcançou o ponto mais alto desde a ofensiva relâmpago em setembro contra os separatistas arménios e permitiu-lhe reconquistar o enclave de Nagorno-Karabakh em setembro.
Cerca de 75% dos azeris aprovam a forma como lidou com o conflito, de acordo com uma sondagem de opinião realizada pelo centro público de investigação social do país.
Quase toda a população de origem arménia de Nagorno-Karabakh, mais de 100.000 pessoas das 120.000 registadas, acabou por fugir para a Arménia.
Aliyev, de 61 anos e que sucedeu o seu pai Heydar Aliyev no controlo do Azerbaijão, governa com mão de ferro esta antiga república soviética rica em petróleo e reprime fortemente qualquer oposição.
O Presidente realizou uma mudança constitucional aprovada por referendo em 2009 que o autorizou a cumprir um número ilimitado de mandatos.
Uma nova mudança constitucional em 2016 estendeu o mandato presidencial para sete anos. No mesmo ano, nomeou sua mulher Mehriban Aliyeva como primeira vice-presidente do país.
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