"Cheguei a Gaza, onde o sofrimento da população é intolerável. Reitero o nosso apelo urgente para que os civis sejam protegidos de acordo com as leis da guerra e para que a ajuda entre sem impedimentos. Os reféns devem ser libertados e o CICV autorizado a visitar com segurança", defendeu Spoljaric, na rede social X (antigo Twitter).
"O meu objetivo é avançar nos esforços para aliviar a situação humanitária desesperada, expressando as minhas mais profundas preocupações com a situação dos civis", acrescentou Spoljaric num comunicado emitido pela Cruz Vermelha.
Durante a sua estada em Gaza, Spoljaric visitará o Hospital Europeu Khan Younis, um dos principais hospitais ainda ativos no enclave, e vai reunir-se com as equipas do CICV no terreno.
A organização recordou que muitos trabalhadores humanitários e de saúde, incluindo membros do Crescente Vermelho Palestiniano, foram mortos no cumprimento do dever durante o conflito.
A guerra entre Israel e Gaza, controlada pelo grupo islamita palestiniano Hamas, já matou milhares de palestinianos e provocou a deslocação de mais de três quartos da população do território habitado por 2,3 milhões de palestinianos.
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