Norte-americano Paul Whelan agredido por recluso em prisão russa
Paul Whelan encontra-se a cumprir uma pena de 16 anos numa prisão de alta segurança russa por acusações de espionagem.
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Mundo Rússia
O ex-fuzileiro naval norte-americano Paul Whelan foi agredido por um recluso na prisão russa da Mordóvia, onde se encontra a cumprir uma pena de 16 anos por espionagem. A informação foi confirmada pelos serviços prisionais russos, esta quarta-feira, após o incidente ter sido denunciado pelo irmão do prisioneiro.
Dave Whelan, citado pela agência de notícias Reuters, revelou que o irmão foi esmurrado na cara e obrigado a defender-se numa oficina de costura da colónia penal de alta segurança.
"Um novo prisioneiro bloqueou parte da linha de produção e o Paul pediu-lhe que saísse do caminho. Depois de vários pedidos, o prisioneiro esmurrou-o na cara, partindo-lhe os óculos, e tentou bater-lhe uma segunda vez", disse Dave Whelan.
"O Paul levantou-se para impedir o segundo murro e outros prisioneiros intervieram para impedir que o prisioneiro continuasse a atacá-lo", afirmou ainda, acrescentando que pensava que o irmão podia ser um alvo por ser norte-americano e "o sentimento antiamericano não é invulgar entre os outros prisioneiros".
Os serviços prisionais da colónia penal de Mordóvia confirmaram o incidente à agência de notícias Interfax e garantiram que os guardas tomaram medidas imediatas para parar "as ações ilegais".
O antigo suboficial dos Fuzileiros Navais, Paul Whelan, de 53 anos, era agente dos serviços de segurança de um grupo empresarial norte-americano que comercializava peças automóveis quando foi detido em Moscovo, em dezembro de 2018, e foi depois condenado a 16 anos de prisão, em junho de 2020. Em causa estão acusações de espionagem, que a sua família e o governo dos Estados Unidos dizem ser infundadas.
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