"Não houve qualquer ataque às forças [norte-] americanas no Iraque e na Síria desde 23 de novembro", véspera do início das tréguas, disse na terça-feira o porta-voz do Pentágono, general Pat Ryder, durante uma conferência de imprensa.
Até esta data, e desde meados de outubro, as forças dos EUA nos dois países foram alvo de mais de 70 ataques com mísseis, 'rockets' e drones, atribuídos por Washington a grupos ligados ao Irão.
Cerca de 60 norte-americanos ficaram feridos em resultado dos ataques, verificados desde o início dos confrontos entre Israel e o movimento islamista palestiniano Hamas, que controla a Faixa de Gaza.
Grupos armados próximos do Irão têm ameaçado atacar as forças dos EUA destacadas no Médio Oriente, devido ao apoio destes a Israel no conflito.
Nas últimas semanas, a maior parte dos ataques contra os militares norte-americanos foram reivindicados por um grupo intitulado Resistência Islâmica no Iraque nos canais Telegram próximos dos grupos armados pró-Irão.
Os EUA têm cerca de 900 militares na Síria e 2.500 no Iraque para combaterem o grupo que se designa por Estado Islâmico.
Leia Também: Refém israelita revela como dormiam e o que comiam em cativeiro
