Uma mulher de 37 anos, que estava internada em estado muito grave desde sábado, em Madrid, Espanha, depois de ter sido agredida pelo companheiro, morreu esta segunda-feira.
Segundo o El País, a nova vítima de violência doméstica - mãe e filha foram mortas no mesmo contexto, no dia da agressão - estava no Hospital Gregorio Marañón, depois de ter sido agredida pouco depois das 19 horas de sábado, Dia contra a Violência de Género. Foi o agressor quem ligou para o 112 a revelar que tinha agredido a esposa.
À chegada, as autoridades foram recebidas pelo agressor, que lhes abriu a porta da casa. Lá, os agentes encontraram a mulher deitada de costas na sala. Esteve em paragem cardiorrespiratória, com sinais de asfixia, após sofrer estrangulamento, pelo que lhe foram feitas a manobras de reanimação cardiopulmonar.
A polícia conseguiu reanimar a vítima com um desfibrilador, e esta foi estabilizada pelos profissionais de saúde e transferida para o Hospital Gregorio Marañón, em situação de "extrema gravidade", avança o mesmo jornal.
Na casa onde ocorreu o crime estavam os dois filhos do casal, de 2 e 3 anos, que contaram aos agentes que o pai tinha batido na mãe e gritado com ela. Os menores foram acompanhados por psicólogos e depois entregues aos avós maternos.
O agressor é um homem de 42 anos, espanhol e militar de profissão. O caso é agora investigado como tentativa de homicídio.
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