"O nosso país registou um ataque por emboscada, onze confrontos com grupos terroristas armados, nove explosões de engenhos explosivos improvisados e vinte deteções e neutralizações de engenhos explosivos improvisados", referiu Yawa Kouigan, que é também ministra da Comunicação, numa mensagem emitida no canal estatal de televisão TVT.
De acordo com a governante, "o primeiro ataque terrorista" aconteceu em Sanloaga, em novembro de 2021, e "foi seguido de várias incursões e incidentes na região das savanas", no norte do país, perto da fronteira com o Burkina Faso.
As regiões do norte do Benim, do Togo e do Gana têm sofrido ataques e incursões de grupos jihadistas, que prosperam na região de Sahel -- entre o deserto do Saara, a norte, e a savana do Sudão, a sul -- e tentam deslocar-se para sul.
Até hoje, o Governo togolês tinha-se pronunciado raramente sobre este assunto.
Em abril, o presidente do Togo, Faure Gnassingbé, indicou que os jihadistas tinham matado cerca de 140 pessoas, entre as quais cem civis, desde os primeiros ataques de 2021 no país.
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