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Jordânia diz que trégua deve ser "um passo para cessação total da guerra"

A Jordânia exigiu hoje que a trégua temporária entre Israel e o movimento islamita Hamas seja um passo rumo à "cessação total da guerra" e agradeceu os esforços de mediação do Qatar, Egito e Estados Unidos para a alcançar.

Jordânia diz que trégua deve ser "um passo para cessação total da guerra"
Notícias ao Minuto

09:03 - 22/11/23 por Lusa

Mundo Israel/Palestina

importante que esta trégua seja um passo que conduza à cessação total da guerra contra a Faixa de Gaza e que contribua para a cessação da escalada dos ataques contra civis e da sua deslocação forçada", disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Jordânia, Sufyan al Qudah.

O responsável destacou a "importância do acordo para garantir a chegada da ajuda humanitária a todas as regiões da Faixa de Gaza de uma forma que responda a todas as necessidades e assegure a estabilidade e permanência nas suas casas aos habitantes de Gaza".

A trégua, que entrará em vigor nas próximas 24 horas, permitirá ao Hamas libertar 50 mulheres e crianças, mantidas reféns em Gaza desde o ataque do Hamas a Israel em 07 de outubro, em troca da libertação, por parte de Israel, de um número indeterminado de "mulheres e crianças palestinianas detidas em prisões israelitas".

A pausa, de quatro dias, prorrogável, permitirá também a entrada no enclave palestiniano de "um maior número de comboios humanitários e de ajuda, incluindo combustível destinado a necessidades humanitárias", segundo um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Qatar.

A Jordânia, que assinou a paz com Israel em 1994 e é o segundo Estado árabe a fazê-lo, depois do Egito (1979), é um dos países que mais rejeitou a ofensiva de Israel em Gaza, tendo retirado há três semanas o seu embaixador de Telavive com a condição de devolvê-lo assim que a guerra terminasse.

Tanto Amã como o Cairo rejeitaram categoricamente o deslocamento forçado da população de Gaza para território egípcio ou jordano, algo que disseram que considerariam uma "declaração de guerra" e uma "ameaça".

Leia Também: Israel. Egito, França, Reino Unido, Alemanha e China saúdam tréguas

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