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Aspirante a candidato detido no Egito por recolha ilegal de apoios

As autoridades egípcias detiveram hoje um político que se queria candidatar às presidenciais de dezembro por ter organizado uma segunda recolha ilegal de apoios depois do insucesso da primeira.

Aspirante a candidato detido no Egito por recolha ilegal de apoios
Notícias ao Minuto

13:57 - 07/11/23 por Lusa

Mundo Egito

Ahmed Tantawy foi detido juntamente com 22 apoiantes, incluindo o diretor de campanha, e levado a um tribunal de contraordenações em Al Matareya, no leste do Cairo.

A sessão no tribunal foi adiada para 28 de novembro, informou o gabinete de imprensa do político, segundo a agência espanhola EFE.

O antigo deputado e o diretor de campanha foram libertados, enquanto os outros 21 apoiantes continuam detidos.

De acordo com a lei eleitoral egípcia, para se apresentar como candidato é necessário obter pelo menos 25.000 apoios em 15 províncias egípcias ou 20 recomendações parlamentares.

A segunda opção não é viável para os opositores devido ao caráter pró-governamental da legislatura egípcia.

Pouco antes do fim do prazo para a recolha de apoios, Tantawy anunciou que só tinha obtido 14.000 e anunciou que se retirava da corrida.

Alegou na altura que as autoridades tinham recorrido à violência para impedir os apoiantes de emitirem documentos a seu favor.

Mais de uma centena de apoiantes de Tantawy foram detidos nos últimos meses, muitos deles no âmbito da campanha de recolha de apoios paralela e não vinculativa, que o próprio Ministério do Interior qualificou de ilegal.

Até agora, apenas quatro políticos conseguiram reunir as condições requeridas para concorrerem às eleições, incluindo o atual Presidente, Abdelfatah al Sisi.

Os restantes são o líder do Partido Social-Democrata Egípcio, Farid Zahran, o líder do partido no poder, Wafd, Abdel Sanad Yamama, e o líder do Partido Popular Republicano, Hazem Omar.

As eleições presidenciais no Egito serão realizadas entre 10 e 12 de dezembro, no meio de uma das piores crises económicas recentes no país.

Segundo a EFE, o atual Presidente poderá ser reeleito, até por surgir reforçado pela gestão que tem feito da guerra entre Israel e o grupo islamita Hamas.

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