Operação militar israelita deixa pelo menos três mortos na Cisjordânia

Pelo menos três palestinianos morreram e outros doze ficaram feridos hoje na sequência de disparos durante uma operação do exército de Israel na cidade de Jenin, na Cisjordânia ocupada, avançou a agência de notícias palestina Wafa.

Três palestinianos mortos na Cisjordânia, segundo exército israelita

© REUTERS/Raneen Sawafta

Lusa
27/10/2023 06:53 ‧ 27/10/2023 por Lusa

Mundo

Israel/Palestina

O diretor do hospital governamental de Jenin, Wisam Bakr, identificou uma das duas vítimas levadas para o hospital como Ayser Muhamad al Amer, de 24 anos, um alegado membro do braço armado do partido Fatah, as Brigadas dos Mártires de Al Aqsa.

Fontes médicas disseram à Wafa que al Amer morreu já dentro de uma ambulância, acusando as Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) de terem disparado contra o veículo de emergência, impedindo que chegasse ao hospital.

Mais tarde, após a retirada dos militares israelitas, os civis encontraram o corpo sem vida de um terceiro homem, Chabad al Turki.

Fontes médicas confirmaram à agência que doze jovens foram levados ao hospital com ferimentos de bala, sendo que pelo menos um está em estado grave.

Várias testemunhas indicaram à Wafa que as IDF entraram na cidade de Jenin por várias frentes, com mais de 40 veículos militares, colocando atiradores no cimo de edifícios, o que levou a confrontos violentos.

Além disso, acusaram o exército israelita de destruir ruas e infraestruturas, incluindo o principal abastecimento de água do campo de refugiados de Jenin, cujas estradas foram bloqueadas com barreiras de terra numa aparente tentativa de o isolar.

As autoridades palestinianas dizem que 109 pessoas morreram e 1.900 ficaram feridas em operações das forças israelitas ou em ataques de colonos na Cisjordânia ocupada desde 07 de Outubro.

Nesse dia, o movimento islamita palestiniano Hamas, que controla a Faixa de Gaza, lançou um ataque surpresa contra o sul de Israel com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados, fazendo pelo menos 1.400 mortos e 224 reféns.

Em resposta, Israel declarou guerra ao Hamas, impondo um cerco total a Gaza, com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade e bombardeamentos que já mataram mais de 7.000 pessoas, de acordo com o Ministério da Saúde do Hamas.

Leia Também: Médicos Sem Fronteiras pedem a Israel fim de "banho de sangue" em Gaza

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