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'El Talibán'. Maior recrutador jihadista da Europa detido em Melilla

A rede que liderava dedicava-se ao recrutamento e envio de combatentes para a Síria, Líbia ou Mali e estima-se que tenha ajudado pelo menos trinta pessoas a juntar-se à Al-Qaeda no Magrebe islâmico.

'El Talibán'. Maior recrutador jihadista da Europa detido em Melilla
Notícias ao Minuto

22:58 - 23/10/23 por Notícias ao Minuto

Mundo Espanha

Mustafá Maya Amaya, conhecido como 'El Talibán' e o maior recrutador jihadista da Europa, foi detido pela Polícia Nacional espanhola, esta segunda-feira, em Melilla, por suspeitas de "doutrinação e glorificação jihadista".

Segundo avançou a imprensa local, o homem foi condenado em 2018 a oito anos de prisão por liderar uma rede, a partir da cidade autónoma espanhola, que tinha como objetivo recrutar terroristas.

De acordo com a rádio espanhola Cadena SER, Maya Amaya, um espanhol de origem belga, foi detido em Melilla, oito anos após ter sido detido na mesma cidade pelo mesmo crime, juntamente com outras quatro pessoas.

A rede que liderava dedicava-se ao recrutamento e envio de combatentes para a Síria, Líbia ou Mali e estima-se que tenha ajudado pelo menos trinta pessoas a juntar-se à Al-Qaeda no Magrebe islâmico.

Atualmente, encontrava-se em liberdade após ter cumprido a pena de oito anos de prisão a que foi condenado em 2018. Acabou por sair mais cedo devido a um acordo, no qual confessou ter ajudado a enviar combatentes para "fazer a jihad".

O homem foi descrito pelos juízes como o "promotor, diretor e coordenador" de "uma das maiores redes de recrutamento e envio de radicais para se juntarem a organizações terroristas jihadistas".

Segundo a Cadena SER, o homem possui uma deficiência que o obriga a utilizar uma cadeira de rodas, mas estava em "permanente comunicação" com outros muçulmanos europeus. 

Era através da internet que "recrutava" os combatentes e também dava conselhos aos recrutas, "desenvolvendo uma atividade permanente de propaganda da causa jihadista". 

Em 2015, outros quatro membros da rede  - de nacionalidade belga, tunisina e francesa - foram também detidos e condenados a seis anos de prisão. 

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