O tribunal aplicou a pena capital a 38 pessoas acusadas de "atos terroristas e subversivos" e de "participação num homicídio voluntário premeditado", segundo a agência noticiosa estatal argelina APS, citada pela agência espanhola Europa Press.
No entanto, estas sentenças serão comutadas para prisão perpétua ao abrigo de uma moratória sobre a aplicação da pena de morte na Argélia, em vigor desde 1993.
Ainda no mesmo processo, a instância judicial condenou outras 29 pessoas com penas de três a 20 anos de prisão, enquanto outras 27 pessoas foram absolvidas.
As autoridades da província de Tizi Uzu, uma das mais afetadas pelos incêndios, afirmaram na altura que estes tinham tido origem criminosa.
O então ministro do Interior argelino, Kamel Benyud, declarou que os incêndios tinham sido provocados por "criminosos cheios de ódio" pela Argélia.
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