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Estado Islâmico reivindica ataque que matou duas pessoas em Bruxelas

A agência noticiosa Amaq, que faz a propaganda do grupo, publicou um comunicado em que assegura que "um combatente do Estado Islâmico levou a cabo um ataque armado".

Estado Islâmico reivindica ataque que matou duas pessoas em Bruxelas
Notícias ao Minuto

22:00 - 17/10/23 por Notícias ao Minuto com Lusa

Mundo Daesh

O Estado Islâmico reivindicou o atentado realizado na segunda-feira, no centro de Bruxelas, que causou a morte a dois apoiantes da seleção de futebol da Suécia e deixou um terceiro ferido.

A agência noticiosa Amaq, que faz a propaganda do grupo, publicou um comunicado em que assegura que "um combatente do Estado Islâmico levou a cabo, na segunda-feira, um ataque armado contra vários cidadãos da Suécia, país que participa na coligação internacional contra o Estado Islâmico". A mensagem foi também publicada no canal do grupo islâmico na plataforma Telegram e partilhada pela Reuters.

A Amaq, que cita fontes do setor de segurança, indicou que o combatente, do qual não mencionou o nome, mas divulgou uma fotografia, "começou a disparar a sua metralhadora contra os cristãos, antes de assistirem a um jogo, matando dois deles e ferindo outros dois, antes de as forças belgas o matarem, quando procuravam detê-lo".

Abdeselam L, de 45 anos, acabou intercetado pelas autoridades, esta terça-feira, durante a operação policial de buscas iniciada após o ataque de segunda-feira à noite, no bairro de Molenbeek, em Bruxelas. A ministra do Interior belga, Annelies Verlinden, confirmou a morte e a recuperação da arma utilizada no crime.

O homem era um tunisino de 45 anos, cujo pedido de asilo tinha sido rejeitado em 2019. No entanto, terá continuado a viver ilegalmente na Bélgica, segundo o primeiro-ministro belga, Alexander De Croo.

O homem já era conhecido pela polícia por tráfico de pessoas, residência ilegal e risco de segurança do Estado.

Em 2016, um serviço de segurança estrangeiro denunciou-o como um perfil radicalizado, pronto para lutar numa zona de conflito pela jihad, "mas isso fazia parte de dezenas de relatórios diários deste tipo", à data, explicou o ministro da Justiça, Vincent Van Quickenborne.

No seguimento da morte do atacante, a Bélgica reduziu o nível de alerta em Bruxelas, de quatro (máximo) para três.

[Notícia atualizada às 22h17]

Leia Também: Suposto atacante de Bruxelas desembarcou em Lampedusa em 2011

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