As detenções ocorreram em 16 das 81 províncias do país, segundo o ministro do Interior, Ali Yerlikaya, citado pela agência francesa AFP.
O PKK, considerado uma organização terrorista por Ancara e pela União Europeia, reivindicou a autoria do atentado perpetrado por dois assaltantes contra o Ministério do Interior turco na capital.
Um dos dois homens fez-se explodir e o outro foi morto a tiro antes de conseguir entrar no ministério.
Dois polícias ficaram feridos.
Como represália, a Turquia já tinha lançado ataques aéreos no domingo à noite contra os combatentes curdos do PKK no Curdistão iraquiano, onde a organização tem bases de retaguarda.
Também foram detidas vinte pessoas na segunda-feira em Istambul e na província de Kirklareli (noroeste), incluindo dirigentes locais do partido pró-curdo HDP, acusado pelas autoridades de estar ligado ao PKK.
O PKK trava uma luta armada contra Ancara desde 1984, defendendo a autonomia do Curdistão e mais direitos para os curdos na Turquia.
O conflito provocou mais de 40 mil mortos desde então, segundo dados citados pela televisão britânica BBC.
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