Ativistas egípcios querem equiparar tortura a "crime contra a humanidade"
Grupos de defesa dos direitos humanos apelaram às Nações Unidas para que reavaliem a situação.
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Mundo Egito
Seis grupos de defesa dos direitos humanos no Egito acusaram, esta segunda-feira, o uso da tortura "generalizado e sistemático" por parte das autoridades de ser "um crime contra a humanidade", segundo a France 24.
Os ativistas entregaram um recurso ao comité das Nações Unidas contra a tortura, para que reavaliem a situação no país relativamente ao respeito dos direitos humanos. O documento inclui a análise de diferentes métodos de tortura alegadamente utilizados pelas autoridades egípcias, entre eles "espancamentos, choques elétricos e violência sexual", para além de negar o acesso a cuidados médicos.
"O uso da tortura é tão generalizado e sistemático que equivale a um crime contra a humanidade sob o direito internacional consuetudinário", dizem os ativistas, acusando as autoridades egípcias de usar a tortura "como uma ferramenta política para reduzir a dissidência" e para visar "defensores dos direitos humanos, minorias, jornalistas, académicos e políticos da oposição".
Em novembro, o comité da ONU vai analisar o desempenho do Egito no âmbito da Convenção das Nações Unidas contra a Tortura.
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