Junta militar de Myanmar ameaça represálias contra altos funcionários

O líder da junta militar de Myanmar (ex-Birmânia), Min Aung Hlaing, ameaçou hoje retaliar contra vários altos responsáveis para colocar fim aos escândalos de corrupção por abuso de poder e tráfico de influência.

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© Reuters

Lusa
29/09/2023 12:42 ‧ 29/09/2023 por Lusa

Mundo

Min Aung Hlaing

Min Aung Hlaing, em forma de alerta, declarou que os ministros e altos responsáveis do Exército que se envolvam em atos de corrupção enfrentarão demissão imediata e possíveis multas.

As palavras do líder birmanês surgem depois de terem sido divulgados os resultados de uma investigação interna sobre os preços de produtos básicos que foram inflacionados pelos membros da junta para obterem lucros.

Estes acontecimentos levaram à detenção de vários altos responsáveis.

"Depois de assumirem estes cargos, alguns membros do governo foram forçados a reformar-se e terão de enfrentar medidas punitivas por abusarem dos seus cargos em benefício próprio", disse Min Aung Hlaing em declarações divulgadas pelo portal de notícias Irrawaddy.

O general Ye Win Oo detalhou que serão tomadas medidas legais contra "aqueles que vendem petróleo e outros produtos básicos a preços muito superiores aos estipulados no mercado".

Os membros do Conselho birmanês foram criticados por corrupção depois de o regime ter detido e interrogado proprietários de várias empresas devido ao aumento significativo dos preços dos produtos.

Centenas de proprietários de empresas foram detidos e interrogados.

Leia Também: Myanmar. ONU denuncia "espiral de violência" da Junta Militar

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