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Diplomata alemã diz que UE teria de "ter voz" num conflito em Taiwan

Um conflito entre China e Taiwan teria impacto a nível mundial e a União Europeia teria de intervir e "ter uma voz", defendeu hoje uma alta funcionária do Ministério dos Negócios Estrangeiros alemão, Petra Sigmund.

Diplomata alemã diz que UE teria de "ter voz" num conflito em Taiwan
Notícias ao Minuto

19:44 - 27/09/23 por Lusa

Mundo Taiwan

"Toda esta questão de Taiwan tem a ver com a paz regional e talvez mundial. Tudo o que acontecer no Estreito de Taiwan, se algo de muito mau acontecer, diz respeito à segurança europeia. Não é uma questão à qual viraríamos as costas", afirmou a diretora geral do Departamento para a Ásia e Pacífico, durante uma conferência em Londres.

Durante o debate 'Como é que a Europa deve lidar com a China?', promovido pelo Instituto de Relações Internacionais britânico, (Chatham House), Sigmund sublinhou que a União Europeia (UE) "tentaria ter uma voz" na resolução do conflito.

"Podemos não ter relações diplomáticas com Taiwan, mas temos boas relações com Taiwan, e tencionamos prosseguir essas relações no quadro de uma política cuidadosa de 'Uma Só China', uma política de uma China única previsível e fiável", vincou a diplomata.

O diretor para o Nordeste Asiático e China do Ministério dos Negócios Estrangeiros britânico, Dan Chugg, indicou que esta posição é partilhada pelo Reino Unido.

"Taiwan é um problema mundial, porque se houver um conflito no Estreito de Taiwan, o impacto na economia global será catastrófico. E o impacto nas pessoas de todo o mundo seria o de estarmos a empurrar milhões de pessoas para a pobreza", avisou.

Além da importância de Taiwan na produção mundial de semicondutores - componentes essenciais para a produção de carros, telemóveis e outros bens eletrónicos - pelo estreito que separa a ilha da China passam navios com mercadorias de importância estratégica para o resto do mundo.

China e Taiwan vivem como dois territórios autónomos desde 1949, altura em que o antigo governo nacionalista chinês se refugiou na ilha, após a derrota na guerra civil frente aos comunistas.

Pequim considera Taiwan parte do seu território e ameaça a reunificação através da força, caso a ilha declare formalmente a independência.

Nos últimos anos, a China intensificou a sua atividade militar no espaço aéreo e marítimo em torno de Taiwan, através do envio de caças e navios de guerra, com frequência quase diária.

Leia Também: China acusa Taiwan de usar pactos comerciais para alcançar independência

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