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UE. Durão Barroso alerta para dificuldades nas reformas para alargamento

A União Europeia (UE) enfrenta um período de divisões se prosseguir reformas abrangentes para se adaptar no futuro ao alargamento de novos membros, como a Ucrânia, afirmou o antigo presidente da Comissão Europeia em declarações ao Financial Times.

UE. Durão Barroso alerta para dificuldades nas reformas para alargamento
Notícias ao Minuto

17:57 - 24/09/23 por Lusa

Mundo Durão Barroso

Durão Barroso, que liderou a Comissão Europeia entre 2004 e 2014, frisou que, embora apoie totalmente a adesão de Kyiv ao bloco, considera que as discussões sobre "mudanças fundamentais no equilíbrio institucional... podem causar muitas divisões na UE" e defendeu que a adoção da maioria das decisões por unanimidade deve manter-se.

"Vejam as decisões difíceis que tomámos até agora, como as sanções contra a Rússia ou questões relacionadas com defesa. Não foram possíveis mesmo com unanimidade?", apontou.

O antigo presidente da UE alertou para a dificuldade de mudanças de maior alcance e defendeu que a UE deve concentrar-se por exemplo em completar a união bancária, a união dos mercados de capitais e realizar progressos nas questões geopolíticas.

As declarações do antigo presidente da Comissão, hoje publicadas na edição 'online' do Financial Times, foram feitas numa altura em que os países da UE começaram a apresentar propostas sobre a forma como a União deveria fazer reformas antes de acolher novos membros, apesar de não estar iminente qualquer entrada.

Além da Ucrânia e da Moldova, a Turquia, a Geórgia e seis países dos Balcãs Ocidentais encontram-se em várias fases do processo de adesão à UE.

Segundo o jornal, a Comissão Europeia deverá relatar os progressos dos 10 países candidatos em outubro.

Já no início deste mês, numa 'aula' na Universidade de Verão do PSD sobre "A Europa e o Mundo: Desafios e Perspetivas", o antigo primeiro-ministro português tinha abordado a questão do alargamento na UE.

"Temos de alterar as regras se [a UE] passar de 27 para 35 membros e os países que não aceitarem não deixam de ser membros. Tem de haver criatividade jurídica e institucional para integrar novos membros", considerou Durão Barroso em Castelo de Vide.

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