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EUA. Fingiu a própria morte para fugir a julgamento, mas a mota 'traiu-o'

O homem esteve desaparecido durante mais de 40 dias, até ser parado por uma brigada de trânsito.

EUA. Fingiu a própria morte para fugir a julgamento, mas a mota 'traiu-o'
Notícias ao Minuto

08:46 - 20/09/23 por Notícias ao Minuto

Mundo Estados Unidos

Um homem no estado norte-americano da Carolina do Norte preparava-se para testemunhar em tribunal, acusado de violar um menor de idade, quando, no dia anterior ao julgamento, desapareceu subitamente num lago em agosto. Após 41 dias de buscas e de a polícia presumir que a morte fora fingida, o suspeito apareceu, graças a um acidente e a uma mota sem matrícula.

O caso teve origem no passado dia 7 de agosto, quando o filho de Melvin Emde, de 41 anos, contou à polícia que o pai tinha caído de um caiaque enquanto estava a pescar, tendo-se afogado. Num comunicado, citado pela NBC Chicago, a polícia do condado de St. Charles disse que as autoridades usaram vários instrumentos durante dois dias, mas as buscas não resultaram na descoberta do corpo.

Descobriu-se, posteriormente, que Emde tinha sido acusado de "liberdades indecentes com uma criança e violação de uma criança", o que suscitou dúvidas por parte da polícia. "Ficamos imediatamente suspeitos que isto pudesse ter sido um afogamento acidental falso, de forma a Emde fugir às acusações na Carolina do Norte. Todavia, não expusemos publicamente as nossas suspeitas de modo a não o alertar", explicou a polícia.

Mais tarde, os investigadores aperceberam-se que o homem tinha comprado dois telemóveis pré-pagos, no estado do Louisiana. Não foi possível, contudo, localizar os aparelhos, pois estes estavam sempre a ser ligados e desligados.

Finalmente, no domingo, uma brigada de trânsito no estado da Georgia detetou uma mota a circular sem matrícula e tentou pará-la. O condutor não obedeceu e tentou fugir, acabando por se despistar.

O homem ainda tentou usar um nome falso, mas a sua impressão digital 'denunciou-o' e Melvin Emde foi finalmente capturado.

A investigação continua aberta e as autoridades ainda não apresentaram qualquer queixa contra o filho, que fez o alerta falso.

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