Coreia do Norte vender munições à Rússia tem pouco relevo, dizem EUA

O principal oficial militar norte-americano considerou hoje que a Coreia do Norte pode ter capacidade para aumentar o fornecimento de munições de artilharia à Rússia, mas que isso faria pouca diferença na guerra contra a Ucrânia.

Notícia

© Win McNamee/Pool via REUTERS/File Photo

Lusa
16/09/2023 18:11 ‧ 16/09/2023 por Lusa

Mundo

Mark Milley

Na Noruega, onde vai participar nas reuniões da NATO que começaram hoje e se concentrarão no conflito na Europa, o general Mark Milley, chefe do Estado-Maior Conjunto das forças norte-americanas, disse que a recente reunião na Rússia entre o líder norte-coreano, Kim Jong-un, e o Presidente russo, Vladimir Putin, provavelmente levará a Coreia do Norte a fornecer munições de artilharia de 152 mm da era soviética a Moscovo.

Se "faria uma diferença enorme? Sou cético em relação a isso", referiu Milley, salvaguardando que, sem querer minimizar muito essa possível assistência armamentista, duvida que ela seja "decisiva".

Os Estados Unidos disseram suspeitar que a Rússia quer comprar armas a Pyongyang para usar na guerra contra a Ucrânia, enquanto a Coreia do Norte quer adquirir tecnologias para os programas nuclear e de mísseis.

O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, reuniu-se com Kim Jong-un na quarta-feira no cosmódromo de Vostochny, no extremo oriente russo.

Washington advertiu Pyongyang de que sofrerá consequências se contribuir para o esforço de guerra da Rússia na Ucrânia.

Milley e os outros chefes de defesa dos países da Aliança Atlântica estão reunidos em Holmenkollen, nos arredores de Oslo, para discutir o apoio à Ucrânia e outras questões de defesa regional.

Da Noruega, Milley parte para a Alemanha, para a reunião mensal do Grupo de Contacto de Defesa da Ucrânia, na terça-feira, grupo liderado pelo secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, e que é o principal fórum internacional para angariar apoio militar a Kiev.

As reuniões ocorrem numa altura em que as forças ucranianas estão a fazer progressos lentos, rompendo as linhas de batalha russas, numa contraofensiva que não avançou tão rapidamente ou tão bem como inicialmente esperado.

Milley disse que há uma necessidade contínua de mais armas e equipamentos na Ucrânia e que aliados e parceiros discutirão como responder a essa necessidade, manifestando-se confiante de que continua a haver um amplo apoio bipartidário nos Estados Unidos e no Congresso norte-americano para a ajuda.

A questão será um tema central em Washington na próxima semana, quando o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, visitar a Casa Branca e o Capitólio durante a sua viagem aos Estados Unidos para participar no debate anual da Assembleia Geral da ONU.

Leia Também: EUA fazem interrogatórios sobre ataque em Cabul durante retirada de 2021

Partilhe a notícia

Escolha do ocnsumidor 2025

Descarregue a nossa App gratuita

Nono ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas