As horas de serviço comunitário representam uma hora por cada fuzileiro naval que foi morto ou ferido na Guerra Civil.
A juíza distrital Ana Reyes disse, na leitura da sentença, não conseguir entender porque razão o 'Marine' Dodge Hellonen violou o seu juramento de proteger a Constituição dos Estados Unidos "contra todos os seus inimigos, estrangeiros e internos" e arriscou a sua carreira ao juntar-se ao motim de 06 de janeiro de 2021 que interrompeu o Congresso que certificava a vitória do presidente Joe Biden nas eleições de 2020.
"Recomendo que pense sobre o que aconteceu para que possa resolver o problema e garantir que isso não acontece novamente", disse Ana Reyes.
Dodge Hellonen, agora com 24 anos, foi o primeiro dos três fuzileiros navais a ser punido por participar no cerco ao Capitólio.
A juíza também deverá condenar os réus Micha Coomer, na terça-feira e Joshua Abate, na quarta-feira.
Os três fuzileiros, amigos da mesma unidade, viajaram juntos de um posto militar na Virgínia para Washington DC, a 06 de janeiro, quando o então presidente Donald Trump discursou no seu comício 'Stop the steal' perto da Casa Branca.
Os jovens juntaram-se então à multidão que invadiu o Capitólio depois de Trump ter exortado os seus apoiantes a "lutarem como o diabo".
Antes de impor a sentença de Hellonen, a juíza Reyes descreveu como os fuzileiros lutaram e morreram em algumas das batalhas mais 'ferozes' da história norte-americana, recitando o numero de vitimas de algumas das guerras mais sangrentas.
Hellonen, Coomer e Abate deram-se como culpados no início deste ano "de desfilar, manifestar-se ou fazer piquetes num prédio do Capitólio", uma contravenção punível com, no máximo, seis meses de prisão.
Centenas de manifestantes do Capitólio declararam-se culpados da mesma acusação, que é semelhante a invasão de propriedade.
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