Aliado de Trump condenado por obstrução ao poder no ataque ao Capitólio

Peter Navarro, ex-assessor económico e aliado do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump foi considerado culpado esta quinta-feira de obstrução ao poder, após recusar-se a cooperar com a comissão do Congresso que investigou o ataque ao Capitólio.

WASHINGTON, DC - JUNE 03: Former Trump White House Advisor Peter Navarro speaks to the media outside U.S. District Court on Friday, June 3, 2022 in Washington, DC. The former Trump aide was indicted by federal grand jury for contempt of Congress after he

© Getty Images

Lusa
08/09/2023 06:47 ‧ 08/09/2023 por Lusa

Mundo

Ataque ao Capitólio

O juiz Amit Mehta definiu a data da sentença de Navarro para 12 de janeiro de 2024.

Outro antigo conselheiro de Donald Trump, Steve Bannon, já tinha sido condenado, pelos mesmos crimes, a quatro meses de prisão em 2022, mas recorreu.

Peter Navarro foi considerado culpado da acusação de se recusar, em 2022, a comparecer e fornecer documentos ao comité da Câmara dos Representantes que investigava os acontecimentos de 06 de janeiro de 2021.

Nesse dia, centenas de apoiantes de Donald Trump invadiram o Capitólio, sede do Congresso dos EUA, na tentativa de impedir a certificação da vitória do democrata Joe Biden.

Assim que deixou o tribunal, Navarro anunciou a sua intenção de recorrer, defendendo que um "conselheiro sénior da Casa Branca não poderia ser forçado a testemunhar perante o Congresso", sob pena de violar a "separação de poderes" executiva e legislativa.

O ex-assessor económico de Trump pode ser condenado entre 30 dias e um ano de prisão, além de enfrentar uma multa de até 100 mil dólares.

A comissão de inquérito de 06 de janeiro de 2021 recomendou, no seu relatório publicado em dezembro de 2022, após 18 meses de trabalho, a abertura de processos criminais contra Donald Trump, em particular por apelar à rebelião e conspirar contra instituições norte-americanas.

O antigo presidente republicano foi indiciado em agosto por um tribunal federal de Washington e depois pelos tribunais do Estado da Geórgia (sudeste), pelas suas tentativas alegadamente ilícitas de obter a reversão dos resultados das eleições de 2020.

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