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Mulher atacada por raia na Florida. Farpa ficou a centímetros do pulmão

O animal estaria "ferido e a morrer" quando a mulher "se recostou para molhar o cabelo".

Mulher atacada por raia na Florida. Farpa ficou a centímetros do pulmão
Notícias ao Minuto

16:51 - 06/09/23 por Notícias ao Minuto

Mundo EUA

Uma mulher foi atacada por uma raia nas águas de Bahia Beach, no estado norte-americano da Florida, a 22 de agosto. Uma das duas farpas venenosas não atingiu o pulmão direito da enfermeira por três centímetros.

Naquele dia, Kristie Cataffo-O'Brien, de 38 anos, colocou-se de joelhos para molhar o cabelo. Ao fazê-lo, sentiu uma picada e dor intensa nas costas.

“Foi muito rápido. Pensei que tivesse sido picada por uma alforreca. Quando me levantei, o meu marido viu a raia em cima de mim. Estava nas minhas costas”, confessou a mulher, em declarações ao Today.

Segundo a página na plataforma GoFundMe lançada pelo marido de Cataffo-O'Brien, Thomas O’Brien, o animal estava “ferido e a morrer quando a Kristie se recostou para molhar o cabelo, e atingiu-a com duas farpas nos músculos superiores das costas”.

“Uma farpa entrou sete centímetros e não perfurou o pulmão por três”, lê-se ainda.

Em entrevista ao Today, a mulher recordou que a raia ainda estava viva e agarrada a si quando os serviços de emergência chegaram ao local, tendo conseguido ultrapassar a situação ao entrar num “estado meditativo”, com a ajuda do marido.

Depois de passar uma semana hospitalizada, onde foi alvo de uma intervenção cirúrgica para remover as farpas, Cataffo-O'Brien já se encontra em casa a recuperar, mas ainda tem pouca mobilidade no braço direito.

“Física e mentalmente tem sido difícil. Sou enfermeira, por isso estou habituada a cuidar de outras pessoas, e é extremamente difícil para mim deixar que as pessoas cuidem de mim e pedir ajuda. O meu marido está bastante abalado. Ele é polícia, por isso está habituado a ser o primeiro a responder e o primeiro a chegar ao local. Mas tem sido difícil para ele ver-me a lutar e a sofrer”, lamentou.

Ainda assim, a mulher assegurou que voltará à praia quando as feridas cicatrizarem.

“Vivo na Florida há 35 anos e continuarei a ir à água”, disse.

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