Estes besouros sempre estiveram no local e espera-se que matem uns abetos todos os anos.
Mas nos anos mais recentes a situação está a evoluir para uma devastação, com os responsáveis em dificuldades para os controlar antes que a totalidade dos abetos seja dizimada.
Dois terços dos abetos na região já foram destruídos, disse Alexander Ahrenhold, do serviço florestal do Estado da Baixa Saxónia.
As alterações climáticas tornam a região mais seca e as árvores ficam mais acolhedoras para as larvas dos besouros, o que leva os conservacionistas a alertarem para o pior.
"Desde 2018 que temos tido verões muito secos e temperaturas elevadas, pelo que quase todas as árvores estão com problemas", adiantou Ahrenhold.
Os abetos precisam de muita água, pelo que ao terem menos ficam com as suas defesas mais fracas, sendo mesmo incapazes de produzir a resina natural, que repele aquela ameaça, disse.
À medida que o planeta aquece, secas mais prolongadas são mais comuns no mundo, com as temperaturas mais elevadas a também secarem a humidade no solo e nas plantas.
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