O grupo é chefiado por Li Hongzhong, vice-presidente do Comité Permanente da Assembleia Nacional Popular e membro do Politburo do Partido Comunista Chinês.
A Coreia do Norte, que lançou uma tentativa de conquistar a Coreia do Sul, considera a assinatura do armistício um reconhecimento de vitória.
O conflito envolveu forças da recém-criada República Popular da China, auxiliada pela força aérea russa, enquanto a Coreia do Sul, os Estados Unidos e tropas de vários países, sob a direção da ONU, lutaram para repelir a invasão. A fronteira entre as Coreias continua a ser das mais tensas do mundo.
Li Hongzhong carece do estatuto que transmitiria uma expressão completa de apoio chinês à Coreia do Norte, numa altura ambígua nas relações.
A China foi convidada a enviar uma "delegação de alto nível" para participar das atividades comemorativas na Coreia do Norte, disse a porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros da China, Mao Ning, em conferência de imprensa.
"Acreditamos que a visita vai ser propícia para promover o desenvolvimento sólido e estável das relações [bilaterais], contribuir para a paz e estabilidade regional e criar condições para uma solução política da questão da península [coreana]", acrescentou.
A porta-voz lembrou que a China e a Coreia do Norte são "vizinhos amigáveis, ligados por montanhas e rios".
Alguns especialistas disseram que a Coreia do Norte pode intensificar os testes com mísseis balísticos por volta do aniversário do armistício, na quinta-feira, 27 de julho.
A China aderiu às sanções impostas pelas ONU contra a Coreia do Norte, devido ao programa de desenvolvimento de armas nucleares e mísseis balísticos, mas continua a ser o aliado económico e político mais importante de Pyongyang.
A Coreia do Norte testou o primeiro míssil balístico intercontinental em três meses na semana passada. O regime ameaçou com "consequências chocantes", contra o que chamou de provocativa atividade de reconhecimento dos Estados Unidos perto do país.
As visitas oficiais entre os dois países foram interrompidas quando a Coreia do Norte, cada vez mais isolada e empobrecida, fechou as suas fronteiras para impedir a propagação da covid-19.
Mais de dois milhões de soldados chineses lutaram na Guerra da Coreia, conhecida na China como a "Guerra para Resistir à Agressão dos EUA e Ajudar a Coreia".
Segundo dados de Pequim, 197.600 soldados chineses morreram no conflito.
Leia Também: Ministro russo visita Coreia do Norte para 70.º aniversário do armistício