Ucrânia e Polónia "permanecerão sempre unidas". Kyiv responde a Putin

O chefe da diplomacia ucraniana, Dmytro Kuleba, garantiu hoje que Kyiv e Varsóvia estarão "sempre unidas", após declarações de Vladimir Putin e Alexander Lukashenko acusando a Polónia de querer, segundo eles, recuperar territórios no oeste da Ucrânia.

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Lusa
23/07/2023 19:23 ‧ 23/07/2023 por Lusa

Mundo

Guerra na Ucrânia

"As tentativas de Putin de criar uma divisão entre Kyiv e Varsóvia são tão inúteis quanto a sua fracassada invasão da Ucrânia", afirmou o ministro ucraniano através de uma mensagem no Twitter.

"A Polónia e a Ucrânia, ao contrário da Rússia, aprenderam com a história e permanecerão sempre unidas contra o imperialismo russo e o incumprimento do direito internacional", disse ainda Kuleba.

O Presidente russo, Vladimir Putin, e o seu homólogo da Bielorrússia, Alexander Lukashenko reuniram-se hoje em São Petersburgo, num encontro em que Lukashenko assegurou a Putin que mantinha o grupo Wagner no centro do país, alegando controlar a situação.

Foi neste contexto que o Presidente da Bielorrússia e aliado do Kremlin fez uma referência a supostas intenções de Varsóvia.

"Eles começaram a cansar-nos. Estão a pedir para ir para o oeste (...) para Varsóvia, Rzeszów", começou por dizer Lukashenko a Vladimir Putin. "Mas, claro que eu os mantenho no centro da Bielorrússia, como combinamos", acrescentou.

Lukashenko também acusou Varsóvia de querer "transferir territórios" do oeste da Ucrânia para a Polónia, o que descreveu como "inaceitável".

Na sexta-feira, Vladimir Putin já tinha feito comentários semelhantes, levando Varsóvia a convocar o embaixador russo no dia seguinte "com urgência", considerando as declarações do Presidente russo uma provocação.

O encontro entre Vladimir Putin e o Presidente da Bielorrússia acontece quase um mês após a rebelião fracassada dos mercenários do grupo Wagner, na qual tanto o Kremlin como o próprio Lukashenko reconhecem que o Presidente bielorrusso atuou como mediador entre a presidência russa e Yevgeny Prigozhin, líder do grupo, para encontrar uma solução rápida.

Leia Também: UNESCO condena ataques da Rússia contra património da humanidade

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