De acordo com o serviço meteorológico nacional EMY, ao meio-dia de hoje, tinham sido registadas temperaturas de 41°C na Ática, na região de Atenas, e até 44°C na Tessália, no centro do país.
Na ilha de Eubeia, um homem de 46 anos morreu hoje depois de ter dado entrada no hospital com uma "temperatura corporal de 40 graus", e na sequência de uma paragem cardiorrespiratória por "exposição a temperaturas muito elevadas", refere um comunicado do hospital de Chalkida.
O domingo deverá ser o pior dia de sempre, com temperaturas próximas dos 44°C em Atenas e dos 45°C em Tessália.
"Este fim de semana será provavelmente o mês de julho mais quente de que há registo nos últimos cinquenta anos", afirmou o meteorologista Panagiotis Giannopoulos do canal público de televisão ERT.
"Atenas vai ter temperaturas superiores a 40°C durante 6 a 7 dias, até ao final de julho", um período excecionalmente longo mesmo para uma capital europeia habituada ao calor do verão, acrescentou.
No domingo e na segunda-feira, os ventos do norte, que podem atingir os 60 km/h, são igualmente suscetíveis de favorecer os incêndios, advertiu o especialista.
Todos os sítios arqueológicos do país, incluindo a Acrópole de Atenas, permanecerão encerrados durante a parte mais quente do dia até domingo, de acordo com o Ministério da Cultura.
Por seu turno, o Ministério do Trabalho apelou aos empregadores para que incentivem o teletrabalho, enquanto o Ministério da Saúde emitiu recomendações para evitar todas as deslocações desnecessárias a meio do dia.
Na capital grega, a temperatura recorde absoluta de 44,8°C foi registada em junho de 2007, de acordo com o Observatório Nacional de Atenas, enquanto o recorde absoluto na Grécia foi atingido em julho de 1977, com 48°C, em Elefsina, perto de Atenas.
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