Brasil regista queda de 2,4% em mortes violentas em 2022

As mortes violentas intencionais no Brasil registaram queda de 2,4% em 2022, totalizando 47,5 mil casos face aos 48,4 mil registados no ano anterior, refere um relatório anual hoje divulgado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

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Lusa
20/07/2023 17:55 ‧ 20/07/2023 por Lusa

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A taxa de mortalidade no país sul-americano está em declínio desde 2018 e ficou em 23,4 por 100 mil habitantes no ano passado, conforme dados do mesmo relatório.

A queda no número de mortes foi maior na região nordeste do Brasil (-4,5%), na região norte (-2,7%) e no sudeste (-2%). Na região sul os homicídios violentos saltaram 3,4% e na região centro-oeste 0,8%.

Embora a região norte tenha registado queda, a taxa de de mortes violentas nas cidades da Amazónia foi 54% superior ao resto do país, dado que indica o crescimento de ações do crime organizado na área.

O levantamento indicou que o crime de homicídio doloso registou queda de (-1,7%), passando de 40.336 casos em 2021 para 39.629 em 2022. Já o roubo seguido de morte caiu (-15,3%), passando, respetivamente, de 1.452 para 1.229.

Por outro lado, houve crescimento de 18% nas lesões corporais seguidas de morte, que passaram de 517 casos em 2021 para 610 em 2022 e os assassinatos de polícias também cresceram 30%, passando de 133 para 173.  

As mortes provocas em intervenções policiais totalizaram 6.430 casos, dado que indica que a polícia brasileira matou 17 pessoas por dia.

O perfil das vítimas de homicídios violentos no país indica que são em sua maioria negros (76,9%), sendo que 50,2% deles morrendo com idade entre 12 e 29 anos e 91,4% são do sexo masculino.

Segundo o levantamento, 76,5% dos assassínios no Brasil em 2022 foram cometidos com arma de fogo.

O Anuário Brasileiro de Segurança é realizado desde 2007 e produzido com dados e indicadores oficiais coletados junto às secretarias de segurança dos 27 estados brasileiro.

Na edição divulgada nesta quinta-feira, a taxa de mortes violentas caiu, mas cresceram todos os indicadores de violência doméstica e de violência contra a mulher.

Leia Também: Brasil registou em 2022 maior número de violações da história

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