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China compromete-se a contribuir para a estabilidade nas Ilhas Salomão

O Presidente chinês, Xi Jinping, garantiu hoje ao primeiro-ministro das Ilhas Salomão, Manasseh Sogavare, que a China vai contribuir para a "estabilidade de longo prazo" e o desenvolvimento daquele país insular, durante um encontro em Pequim.

China compromete-se a contribuir para a estabilidade nas Ilhas Salomão
Notícias ao Minuto

07:33 - 11/07/23 por Lusa

Mundo Xi Jinping

A China e as Ilhas Salomão assinaram um acordo de segurança em 2022 que suscitou preocupações na Austrália e nos Estados Unidos, sobre a possibilidade de o tratado permitir a construção de uma base militar chinesa no país, situado no Pacífico Sul.

Aquela possibilidade foi negada por Honiara.

Xi disse a Sogavare que a China e as Ilhas Salomão são "amigos de confiança" e que o estabelecimento de relações entre os dois países, formalizado em 2019, depois de Honiara romper relações com Taiwan, foi uma "decisão correta no interesse de ambos".

O Presidente chinês disse que Pequim espera "reforçar a cooperação" com as Ilhas Salomão, visando "manter a paz e a estabilidade" na região da Ásia-Pacífico.

"A China respeita plenamente a soberania, a independência, a vontade, as tradições culturais e a unidade dos países insulares do Pacífico", disse Xi, acrescentando que o seu país está disposto a "fortalecer a cooperação" com estas nações em áreas como as alterações climáticas, serviços meteorológicos e a prevenção de desastres naturais.

Sogavare disse que estabelecer relações com Pequim foi a "decisão certa" e afirmou que as relações bilaterais já produziram "resultados frutíferos".

"As Ilhas Salomão estão prontas para fortalecer os intercâmbios e a cooperação em áreas como o comércio, investimento e cultura", disse o primeiro-ministro.

Na primavera passada, o então ministro dos Negócios Estrangeiros da China, Wang Yi, realizou uma viagem de dez dias pelo Pacífico Sul, durante a qual assinou vários acordos bilaterais.

Austrália e Estados Unidos alertaram para o crescimento da presença chinesa na região, o que preocupa também outras nações, como a Nova Zelândia, Palau, Tuvalu, Ilhas Marshall e Nauru.

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