O jovem de 23 anos que, a 3 de julho do ano passado, matou três pessoas e feriu outras sete num tiroteio num centro comercial de Copenhaga, na Dinamarca, foi, esta quarta-feira, condenado a tratamento psiquiátrico por tempo indeterminado num centro de segurança.
O homem confessou a autoria do crime, mas defendeu, que na altura estava com problemas de saúde mental, segundo revela a agência de notícias Reuters.
No tribunal, o jovem - que não foi identificado - pediu "desculpa" a todos os que foram afetados pelo tiroteio.
"Peço desculpa aos familiares. Desculpas para aqueles que sobreviveram. Desculpas para aqueles que não sobreviveram. Peço desculpa aos que ficaram traumatizados. Peço desculpa", disse, citado pela imprensa dinamarquesa.
Apesar de o tribunal ter considerado que o homem, na altura com 22 anos, era culpado de todas as acusações, incluindo agressão com intenção de matar e que o ataque tinha sido "meticulosamente planeado", condenou-o a um tratamento psiquiátrico após ter ficado provado que sofria de problemas do foro psicológico.
"Foi um dia que afetou muitas pessoas, muitas das quais, infelizmente, ainda se debatem com cicatrizes físicas e psicológicas", afirmou o procurador Soren Harbo aos jornalistas.
No total, três pessoas morreram - dois adolescentes de 17 anos e um homem, de 46 - e sete pessoas ficaram feridas, quatro das quais com gravidade, no tiroteio. Registaram-se ainda mais de 20 feridos ligeiros durante a correria para fugir do local.
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