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Exército congolês anuncia morte de dirigente de grupo rebelde

Treze civis morreram num ataque de rebeldes das Forças Democráticas Aliadas (ADF, em inglês) no nordeste da República Democrática do Congo (RDCongo), revelaram hoje fontes do Exército congolês, que anunciou também a morte de um dirigente do grupo rebelde.

Exército congolês anuncia morte de dirigente de grupo rebelde
Notícias ao Minuto

16:35 - 30/06/23 por Lusa

Mundo RDCongo

"Houve um ataque das ADF durante a noite, na fronteira entre as províncias do Kivu Norte e Ituri, (...), onde terroristas mataram 13 camponeses que estavam nos campos", disse à agência Efe o porta-voz do exército, capitão Antony Mwalushay.

O porta-voz da sociedade civil do território de Beni, Delphin Mupanda, também confirmou os factos, embora não tenha especificado o número de mortes.

As ADF são um grupo rebelde de origem ugandesa, e os seus objetivos são vagos para além de uma possível ligação ao extremista Estado Islâmico, que por vezes assume a responsabilidade pelos seus ataques.

De acordo com os últimos dados do Barómetro de Segurança do Kivu, as ADF são responsáveis por quase 3.900 mortes em mais de 740 ataques na RDCongo desde 2017.

Além disso, as autoridades ugandesas acusaram o grupo de organizar ataques dentro do seu território, como uma incursão recente em que pelo menos 42 pessoas morreram, incluindo 37 estudantes, num ataque a uma escola em 16 de junho no distrito de Kasese (oeste).

Para pôr fim às ADF, os exércitos da RDCongo e do Uganda iniciaram em novembro de 2021 uma operação militar conjunta em solo congolês que ainda está em curso, embora os ataques rebeldes não tenham cessado.

Hoje mesmo, as Forças Armadas da RDCongo anunciaram a morte de um alto dirigente das ADF, numa operação conjunta com o Exército do Uganda na província do Kivu do Norte.

O porta-voz do setor operacional 'Sokola-1 Great North', Antony Mualushayi, indicou que o morto é Amri Abdi Shauri, de nacionalidade tanzaniana e que operava como "comandante e médico" das ADF e que "foi neutralizado junto com sua mulher Sifa, também cidadã tanzaniana".

A operação foi realizada num setor Ruwenzori, no território de Beni, e para travar o aumento dos ataques das ADF nessa área, referiu.

Leia Também: Guarda-florestal morto na RDCongo em reserva natural de ocapis

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