Foi lançada uma operação para dar resposta à denúncia "de um confronto armado na periferia da cidade de Guachochi", na tarde de quarta-feira, indicou, em comunicado, a Procuradoria Geral do estado de Chihuahua (FGE, na sigla espanhola), citando autoridades governamentais.
As primeiras versões indicam que os confrontos ocorreram às 14h00 locais (21h00 em Lisboa), quando vários homens armados de diferentes grupos criminosos se envolveram em tiroteios.
No referido local, foram encontradas oito pessoas mortas - três delas queimadas -, além de um ferido do sexo masculino, que foi encaminhado para atendimento médico. Dois veículos no local estavam queimados.
Segundo versões não oficiais, citadas pela agência de notícias espanhola EFE, entre os mortos encontra-se Melquiades Díaz, "El Chapo Calín", presumível líder do cartel de Sinaloa em Guachochi.
A 07 de junho, um grupo de homens armados disparou contra a fachada de uma igreja localizada na comunidade de Santa Anita, neste mesmo município do estado de Chihuahua, região disputada por grupos criminosos para o tráfico de droga.
O México tem enfrentado uma onda de violência nos últimos anos, com o registo de 30.968 homicídios premeditados em 2022 e 33.308 no ano anterior.
Antes disso, o país viveu os dois anos mais violentos da história, sob o Governo do Presidente, Andrés Manuel López Obrador, com 34.690 vítimas de homicídio em 2019 e 34.554 em 2020.
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