O ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, disse que tinha ordenado a apreensão das carteiras de moedas digitais e a entrega dos fundos ao governo israelita.
Descreveu a operação "extensiva" como a primeira de Israel dirigida contra o Hezbollah e uma unidade de elite da Guarda Revolucionária iraniana, a Quds Force [Força Jerusalém]. Ambas também já consideradas terroristas pelos EUA e por outros Estados e excluídas do sistema financeiro global tradicional.
"Este foi o primeiro incidente com esta dimensão", disse Gallant, apontando que a ação policial ocorreu no início desta semana. "Cortámos efetivamente o fluxo dos fundos do terror por este canal", assegurou.
Gallant alegou que o Hezbollah e a Força Jerusalém dependem das moedas digitais para se financiar.
Moedas digitais como a Bitcoin são preferidas para operações ilícitas porque são consideradas difíceis de detetar. Qualquer pessoa pode criar uma conta Bitcoin e começar a receber fundos digitais sem dar um nome ou uma direção.
Os países que enfrentam sanções dos EUA, como o Irão, inimigo regional de Israel, têm trabalhado na criação das suas próprias moedas digitais para contornarem restrições financeiras.
Gallant adiantou que a apreensão destes fundos ilícitos por Israel serviu de aviso para "quem quer que seja que financie o terrorismo", uma vez que as autoridades israelitas desenvolveram instrumentos e técnicas que podem identificar os envolvidos neste processo.
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