O repórter do Wall Street Journal, de 31 anos, foi detido pelas autoridades russas no final de março durante uma viagem de trabalho.
Um tribunal de Moscovo determinou no mês passado que o jornalista permaneceria sob custódia da justiça até 30 de agosto.
Os advogados de Gerhskovich apresentaram um recurso em maio, mas o Tribunal da Cidade de Moscovo rejeitou hoje o pedido da defesa do jornalista.
Gershkovich, assim como o seu empregador, negou que estivesse a espiar na Rússia.
O caso de Gershkovich tem estado rodeado de secretismo: as autoridades russas não especificaram que provas recolheram para sustentar as acusações de espionagem.
A detenção de Gershkovich abalou o mundo do jornalismo nos Estados Unidos e desencadeou indignação no Ocidente.
O Governo norte-americano sustentou que Gershkovich, que se encontra na prisão moscovita de Lefortovo, foi detido injustamente e exigiu a sua imediata libertação.
Responsáveis da delegação diplomática dos Estados na capital russa foram autorizados a visitar o repórter na prisão uma vez desde que foi detido em Ecaterimburgo, a 29 de março, mas as autoridades russas rejeitaram dois pedidos mais recentes para vê-lo.
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