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África é hoje "o principal campo de batalha para o terrorismo" mundial

Especialistas em luta contra o terrorismo afirmaram na terça-feira que África é agora o ponto crítico do terrorismo mundial, com metade das vítimas mortais no ano passado a serem registadas na África subssariana.

África é hoje "o principal campo de batalha para o terrorismo" mundial
Notícias ao Minuto

06:40 - 21/06/23 por Lusa

Mundo Terrorismo

Os peritos ressalvaram, contudo, que as filiais da Al-Qaeda e do Estado Islâmico continuam disseminadas, persistentes e ativas noutros locais do globo.

A Interpol, a agência internacional de polícia criminal, também informou, durante um painel de discussão nas Nações Unidas, em Nova Iorque, que o terrorismo ligado à ideologia de extrema-direita aumentou cerca de 50 vezes na última década, particularmente na Europa, América do Norte e partes da Ásia-Pacífico.

Os peritos vêem outras tendências. Por um lado, a deterioração da segurança global está a tornar a ameaça do terrorismo "mais complexa e descentralizada". Por outro, os extremistas estão a utilizar cada vez mais tecnologia sofisticada, e os drones e a inteligência artificial abriram novas formas de planear e executar ataques.

Esta semana, as Nações Unidas estão a organizar a terceira conferência de alto nível de chefes de agências de combate ao terrorismo. O painel de terça-feira sobre a avaliação das tendências e ameaças terroristas atuais e emergentes reuniu peritos das Nações Unidas, da Interpol, da Rússia, dos Estados Unidos e do Qatar, bem como um responsável da Google para a informação estratégica.

O tema geral da semana é o combate ao terrorismo através de uma cooperação internacional revigorada.

Na sessão desta terça-feira, foi África que ocupou o centro das atenções.

"A África emergiu como o principal campo de batalha para o terrorismo, com um grande aumento no número de grupos ativos a operar no continente", disse o secretário-geral adjunto da ONU, Khaled Khiari, observando que as "fraturas" políticas, económicas e sociais locais, as fronteiras porosas e a "mobilização baseada na identidade" alimentaram o surgimento da Al-Qaeda e do grupo Estado Islâmico.

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