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Confrontos entre gangues de prisão nas Honduras culminam em 41 mortes

Um incêndio resultante de confrontos entre gangues matou, pelo menos, 41 pessoas numa prisão feminina das Honduras.

Confrontos entre gangues de prisão nas Honduras culminam em 41 mortes
Notícias ao Minuto

22:12 - 20/06/23 por Notícias ao Minuto com Lusa

Mundo Honduras

Foram encontrados os restos mortais carbonizados de pelo menos 41 reclusas de uma das mais conhecidas prisões femininas nas Honduras, após confrontos violentos entre dois gangues rivais.

Os confrontos começaram esta terça-feira no Centro Feminino de Adaptação Social (Cefas), em Támara. 

Julissa Villanueva, vice-ministra da Segurança e presidente do Instituto Penitenciário Nacional (INP), disse no Twitter: “Ação e reação pesadas agora na prisão feminina de Támara. Não vamos tolerar atos de vandalismo ou irregularidades nesta prisão. Está autorizada a intervenção imediata com acompanhamento de bombeiros, polícia e militares. Foi declarada uma emergência.”

Julissa Villanueva adiantou que a briga foi "produto das ações do crime organizado" em resposta à intervenção anunciada pelas autoridades nas prisões de Ilama, em Santa Bárbara, no oeste do país, e La Ceiba, no Caribe.

No Cefas "o vandalismo foi reativado e as mulheres, com armas, começaram a queimar", mas o fogo foi controlado pelo Corpo de Bombeiros hondurenho, segundo a vice-ministra, escolhida pelo presidente hondurenho, Xiomara Castro, para liderar uma intervenção nas prisões do país.

Segundo alguns meios locais, citados pelo jornal The Mirror, algumas das reclusas morreram carbonizadas, enquanto outras foram alvejadas em pleno clima de violência dentro da prisão.

O porta-voz do Ministério Público do país, Yuri Mora, confirmou aos jornalistas que "até agora morreram 41 reclusos, a maioria queimados", mas o número final só será conhecido quando concluída a remoção dos corpos.

Até agora, nenhuma autoridade do Instituto Penitenciário Nacional (INP) das Honduras informou o número de mortos ou feridos, segundo a agência EFE.

A presidente da associação de familiares de presidiários do país, Delma Ordóñez, disse à imprensa que a briga e o incêndio no Cefas aconteceram depois de as autoridades notificarem novas regras dentro da prisão.

[Notícia atualizada às 23h17]

Leia Também: Líder de órgão anticorrupção das Honduras deixou país após ameaças

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