Soldados do Sudão do Sul condenados por homicídio e violência sexual
Onze membros do exército do Sudão do Sul foram condenados por um tribunal militar por crimes graves, como homicídio e violência sexual, a dez anos de prisão e ao pagamento de indemnizações às vítimas.
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Mundo Sudão do Sul
Os condenados foram igualmente destituídos das patentes e expulsos, de acordo com a decisão do tribunal, que contou com a assistência técnica e financeira das Nações Unidas.
O governador do condado de Yei River, Aggrey Cyrus Kanyikwa, afirmou que o tribunal "disse aos civis de Yei que ninguém está acima da lei" e que "isto deve mostrar aos cidadãos de Yei que não devem ter medo de denunciar os soldados que cometem crimes".
A Missão das Nações Unidas no Sudão do Sul (UNMISS), que comunicou a decisão na segunda-feira, congratulou-se "com as medidas concretas tomadas pelo Governo do Sudão do Sul para conseguir a responsabilização e a justiça para os sobreviventes de crimes graves, incluindo violência sexual em Yei".
O representante especial do secretário-geral da ONU e chefe da UNMISS, Nicholas Haysom, elogiou os esforços (...) para melhorar e identificar formas de reforçar a responsabilização das Forças Armadas, implementar as melhores práticas e fomentar a confiança das comunidades afetadas".
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