No dia da visita de uma delegação de dirigentes africanos, na sexta-feira, Kyiv esteve sob ataque russo, com as forças ucranianas a abateram 12 mísseis russos, incluindo seis mísseis hipersónicos Kinjal. O dia também ficou marcado pelas declarações do presidente da Rússia Vladimir Putin sobre o seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, durante o Seminário Económico Internacional de São Petersburgo.
O líder russo afirmou que "as forças armadas ucranianas não têm qualquer hipótese nessa ou noutras áreas", referindo-se especificamente à contraofensiva lançada há pouco tempo pelas tropas de Kyiv. Putin declarou ainda que as forças ucranianas "utilizaram as chamadas reservas estratégicas para romper as defesas [russas], consolidar as suas próprias defesas e avançar" e que "nenhum destes objetivos foi alcançado".
Além disso, o chefe de Estado russo atacou diretamente o líder ucraniano, acusando-o de ser "uma desgraça para o povo judeu", de encobrir "bastardos neonazis" e de tratar os colaboradores nazis da Segunda Guerra Mundial como heróis.