Conhecida como a organização Hernandez Salas, o gangue está sediado na cidade fronteiriça de Mexicali, do outro lado da fronteira de Calexico, Califórnia.
Desde pelo menos 2018, organizou viagens de migrantes de "países que representam preocupações de segurança nacional", segundo comunicado do Tesouro norte-americano, embora sem especificar os países.
No entanto, o departamento disse que o gangue traficava migrantes para os Estados Unidos da Rússia, Eritreia, Iémen e Irão, entre outros.
"A prática do contrabando humano e a facilitação de documentação fraudulenta prejudica o sistema de asilo dos EUA", lê-se no comunicado, "prejudicando a confiança do público no processo de verificação e comprometendo o acesso à proteção de pessoas vulneráveis que fogem de conflitos, fome e perseguição".
O gangue é alegadamente dirigido por uma mulher, Ofelia Hernández Salas, com ligações ao cartel de drogas de Sinaloa. As sanções do Tesouro também se aplicam a quatro associados e dois hotéis usados para hospedar migrantes.
Hernández Salas está preso no México e aguarda extradição para enfrentar acusações nos EUA.
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