"Silêncio". Ucrânia lembra que alertou para barragens minadas em outubro

Segundo o conselheiro de Zelensky, não houve "nenhuma preocupação, nenhum aviso" após o alerta de outubro.

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© Seth Herald/Anadolu Agency via Getty Images

Notícias ao Minuto
07/06/2023 15:55 ‧ 07/06/2023 por Notícias ao Minuto

Mundo

Guerra na Ucrânia

O conselheiro presidencial ucraniano, Mykhailo Podolyak, lembrou, esta quarta-feira, que a Ucrânia já tinha alertado, em outubro de 2022, que as barragens do país estavam a ser "minadas". No entanto, em resposta recebeu "silêncio".

"Outubro de 2022. A Ucrânia avisa o mundo que a Rússia está a preparar uma catástrofe provocada pelo homem. As comportas da barragem estão a ser minadas. Em resposta... silêncio", referiu o conselheiro do presidente Volodymyr Zelensky, acrescentando que não houve "nenhuma preocupação, nenhum aviso".

Cerca de nove meses depois, em junho de 2023, a "Rússia faz explodir a central hidroelétrica de Kakhovka". "Será altura de começar a tirar conclusões? E talvez seja altura de perceber quem, quando, porquê e como se planeou a explosão", acrescentou na rede social Twitter.

Foi também no Twitter que, em outubro de 2022, Podolyak avisou que a Rússia estava a preparar um plano "para a central hidroelétrica de Kakhovka", que passaria pela "minagem da barragem", "deportação forçada de ucranianas" e "inundação do território para travar a contraofensiva ucraniana"

A destruição da barragem desencadeou uma queda abrupta de torrentes de água no caudal do rio Dniepre, obrigando vários milhares de pessoas a abandonar as zonas inundadas e fazendo temer uma catástrofe ecológica.

O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.

A ONU confirmou que quase nove mil civis morreram e cerca de 15 mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.

Leia Também: Erdogan sugere comissão de inquérito internacional para ataque a barragem

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