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Venezuela. Opositores querem disputar presidenciais de 2024 contra Maduro

Pelo menos treze políticos venezuelanos manifestaram intenção de participar nas eleições primárias opositoras de 22 de outubro, data em que os venezuelanos elegerão o candidato para competir contra Nicolás Maduro nas presidenciais de 2024.

Venezuela. Opositores querem disputar presidenciais de 2024 contra Maduro
Notícias ao Minuto

06:46 - 06/06/23 por Lusa

Mundo Venezuela

As manifestações de interesse confirmaram-se segunda-feira, dia em que a Comissão Nacional de Primárias (CNP) iniciou a apresentação de candidaturas para as primárias da oposição, cujo prazo decorrerá até 23 de junho.

De momento está confirmada a participação, nas presidenciais de Andrés Caleca (ex-presidente do Conselho Nacional Eleitoral), Maria Corina Machado, Benjamin Rausseo, Carlos Prosperi, Henrique Capriles Radonski, Freddy Superlano, Andrés Velásquez, Tamara Adrián, Delsa Solórzano, Roberto Henríquez, César Pérez Vivas, Luís Balo Falarias e o empresário César Almeida.

Andrés Caleca, economista, professor, e ex-presidente do CNE, quer resgatar a confiança dos venezuelanos no sistema eleitoral venezuelano, e insiste que é preciso derrotar a abstenção porque "só beneficia o chavismo".

Apoiado pelo partido Unidade Política Popular 89 (UPP89), o empresário César Almeida, quer desenvolver as infraestruturas venezuelanas e a economia do país em particular em áreas como o turismo, o comércio, os setores industrial e agropecuário, e as empresas estatais.

Promete devolver as empresas expropriadas e avançar com um programa nacional para apoiar a produção de milho, arroz, cana-de-açúcar, entre outros, para garantir o abastecimento local.

Por outro lado, a engenheira industrial Maria Corina Machado, do partido Vente Venezuela quer reconstruir o país, apoiar os investimentos nas infraestruturas públicas e nos serviços de educação e saúde.

Opõe-se à assessoria técnica do Conselho Nacional Eleitoral e quer ver os venezuelanos a votar, dentro e fora do país.

Carlos Prosperi, do partido Ação Democrática quer eleições gerais ao terceiro ano do mandato presidencial, a libertação dos presos políticos, o fim de processos judiciais contra partidos políticos e a separação dos distintos poderes na Venezuela.

O advogado, empresário e comediante Benjamín Rausseo, quer a união dos venezuelanos, independentemente da ideologia política, promete trabalhar para garantir uma melhor educação e condições para a aprendizagem, que incluam saúde, desporto e alimentos, e melhores salários para os professores.

O ex-candidato presidencial Henrique Capriles Radonski, do partido Primeiro Justiça, promete apoiar as comunidades mais pobres do país e dar voz a quem não tem.

Freddy Superlano, do partido Voluntad Popular é visto como substituto do ex-líder opositor Juan Guaidó, atualmente nos EUA e que em 2019 jurou publicamente assumir as funções de presidente interino da Venezuela até afastar Nicolás Maduro do poder, convocar um governo de transição e eleições livres e democráticas.

Andrés Velásquez, antigo governador do estado de Bolívar e ex-candidato presidencial do partido Causa R, também se opõe a que o CNE preste assistência técnica à oposição diz que se ganhar o seu governo será por "uma Venezuela digna", que dignificará os venezuelanos, a política e a economia.

Promete criar um fundo de royalties do petróleo para pensões, promover a segurança jurídica para incentivar o investimento e regras económicas claras.

A advoga e ativista dos direitos humanos Tamara Adrián, que em 2015 se transformou na primeira mulher transsexual a ser eleita deputada, quer ver dignificada a comunidade LGBTIQ+ e tem o apoio do Movimento Unidos pela Dignidade.

Delsa Solórzano, advogada e presidente de Encuentro Cidadão, opõe-se também à assistência técnica do CNE, promete que o seu primeiro decreto será para libertar os presos políticos, quer uma "transição à democracia" no país e oportunidades de vida para os venezuelanos.

Roberto Enríquez, politólogo e presidente do partido social-cristão Copei, promete unidade reconciliação nacional e diz que há que convencer, crescer e vencer como alternativa democrática.

César Pérez Vivas, do partido Concertación Ciudadana quer eliminar a reeleição presidencial indefinida (consecutiva), reduzir de seis para cinco o mando do Presidente da República, disciplinar o gato público, privatizar algumas empresas do Estado e um salário digno para trabalhadores.

Luis Balo Farías, médico veterinário, independente, que mudar as estruturas jurídicas, políticas e sociais do país para avançar a uma "Venezuela premium".

Leia Também: Oposição venezuelana abre candidaturas para as primárias de outubro

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