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  • 29 SETEMBRO 2023
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Rússia garante que reforçará segurança de central nuclear de Zaporijia

A Rússia garantiu hoje que reforçará a segurança da central nuclear ucraniana de Zaporijia, mas instou a Agência Internacional da Energia Atómica a reconhecer e condenar os ataques ucranianos às instalações, controladas pelo exército russo desde março de 2022.

Rússia garante que reforçará segurança de central nuclear de Zaporijia

"Vamos tomar todas as medidas necessárias para reforçar a segurança da central nuclear de Zaporijia, de acordo com a nossa legislação nacional e os compromissos assumidos perante as instituições internacionais de que o nosso país faz parte", declarou hoje o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros (MNE) russo, Alexandr Grushko.

O diplomata referia-se aos princípios definidos na terça-feira pela Agência Internacional da Energia Atómica (AIEA) na ONU e sublinhou que Moscovo vai assegurar a proteção da central "para evitar que Kiev e o Ocidente violem a sua segurança de forma grosseira e irresponsável".

"Nós nunca estacionámos nem tencionamos estacionar contingentes militares e equipamento bélico com fins ofensivos no terreno da central nuclear. Só lá estão as forças necessárias para a defender dos ataques ucranianos", sustentou.

Segundo Grushko, as propostas do diretor-geral da AIEA, Rafael Grossi, ao Conselho de Segurança da ONU "criam as bases para que o secretariado daquele organismo torne finalmente pública a informação de que dispõe sobre os ataques ucranianos à central e condene abertamente esses ataques irracionais de Kiev".

O vice-MNE russo responsabilizou a parte ucraniana por "bloquear todas as iniciativas do diretor-geral da AIEA destinadas a reforçar a segurança da central nuclear".

Na terça-feira, Grossi apresentou no Conselho de Segurança da ONU cinco princípios que deverão ser cumpridos tanto pela Rússia como pela Ucrânia para garantir a segurança da central nuclear de Zaporijia, a maior da Europa.

O diretor da agência especializada da ONU propôs que não seja efetuado qualquer tipo de ataque à central, que esta não seja usada para armazenar armamento pesado ou tropas com capacidade ofensiva, que não se ponha em risco o abastecimento de energia elétrica às instalações (fundamental para arrefecer reatores), que se protejam todas as suas estruturas, sistemas e componentes essenciais e que não se faça nada que mine estes compromissos.

O responsável da AIEA indicou que os especialistas destacados pela organização na central para garantir a sua segurança se encarregarão de zelar pelo respeito destes princípios e que tornarão pública qualquer violação.

"Estes princípios não são prejudiciais a ninguém e beneficiam todos. Impedir um acidente nuclear é possível. Cumprir estes cinco princípios da AIEA é a forma de começar", frisou Grossi, acrescentando que, para os redigir, consultou as autoridades ucranianas e russas.

Leia Também: Rússia e agência nuclear da ONU discutem em Pequim segurança de Zaporíjia

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