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Rússia e agência nuclear da ONU discutem em Pequim segurança de Zaporíjia

Os diretores da empresa estatal russa de energia atómica (Rosatom) e da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) reuniram-se hoje em Pequim para falar da segurança na central nuclear de Zaporíjia, no sudeste da Ucrânia e sob controlo russo.

Rússia e agência nuclear da ONU discutem em Pequim segurança de Zaporíjia
Notícias ao Minuto

16:19 - 24/05/23 por Lusa

Mundo Ucrânia/Rússia

O diretor-geral da Rosatom, Alexei Lijachev, e o seu homólogo da AIEA, Rafael Grossi, discutiram sobre a necessidade de uma maior interação entre os dois organismos, embora tenham reconhecido que os contactos mantidos tenham já assumido um caráter regular, segundo destacou a empresa estatal russa num curto comunicado.

O encontro entre Likhachev e Grossi ocorre depois de a central de Zaporíjia ter sido novamente desligada temporariamente da rede elétrica, no início da semana, devido a um bombardeamento que Kyiv atribuiu às Forças Armadas russas.

Numa reação ao recente incidente, Grossi voltou a avisar que a situação de segurança na central nuclear ucraniana de Zaporíjia, a maior da Europa, é "extremamente vulnerável", e pediu às partes em conflito para que cheguem a um acordo para proteger esta instalação energética, que, embora esteja em território ucraniano, está sob controlo russo e tem sido palco de confrontos armados.

Este encontro na capital chinesa é divulgado no mesmo dia em que o serviço de informações militares do Ministério da Defesa da Ucrânia (GUR) voltou a acusar a Rússia de usar a central nuclear de Zaporíjia como base militar.

Kyiv acusa a Rússia de usar a central nuclear de Zaporíjia para lançar ataques militares contra a Ucrânia, de forma a que as forças ucranianas não possam responder, com receio de causar um acidente nuclear.

Por sua vez, Moscovo acusa a Ucrânia de bombardear sistematicamente a central nuclear.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

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