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Enviado chinês recebido em Berlim sem pormenores sobre conversa

O enviado especial da China Li Hui esteve hoje em Berlim no âmbito da iniciativa chinesa sobre a guerra na Ucrânia, mas sem que tivessem sido divulgadas informações sobre as conversações com as autoridades alemãs.

 Enviado chinês recebido em Berlim sem pormenores sobre conversa
Notícias ao Minuto

16:03 - 24/05/23 por Lusa

Mundo Guerra na Ucrânia

Li foi recebido no Ministério dos Negócios Estrangeiros pelo secretário de Estado Andreas Michaelis, anunciou a instituição na rede social Twitter, sem fornecer mais informações sobre o encontro, segundo a agência espanhola EFE.

"A reunião teve lugar no âmbito da viagem de Li Hui à Europa. Esta foi precedida de visitas à Ucrânia, Polónia e França", disse o ministério dirigido por Annalena Baerbock.

O diplomata chinês esteve com um representante do Ministério dos Negócios Estrangeiros francês em Paris, na terça-feira, e reuniu-se com o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros polaco em Varsóvia, na sexta-feira passada.

Li visitou a Ucrânia em 16 e 17 de maio, para reuniões com o Presidente Volodymyr Zelensky, o chefe do gabinete presidencial, Andriy Yermak, e o ministro dos Negócios Estrangeiros, Dmytro Kuleba.

O diplomata chinês é esperado em Moscovo na sexta-feira, segundo a agência oficial russa TASS.

A China apresentou um plano de paz de 12 pontos no aniversário do início da invasão russa da Ucrânia, que foi recebido com ceticismo pela Ucrânia e pelos aliados ocidentais.

Tanto Kyiv como Varsóvia anunciaram, por ocasião da visita de Li, que consideram o plano de paz de Zelensky como a base para a resolução da guerra iniciada pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Os interlocutores ucranianos e polacos do enviado chinês para a Eurásia disseram também ao diplomata que a cessão de território ucraniano em troca do fim do conflito não é aceitável.

O plano de paz ucraniano exige a retirada russa de todo o território da Ucrânia, incluindo a Crimeia, que Moscovo anexou em 2014, e as regiões de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia, anexadas em setembro de 2022.

A Rússia recusa as exigências ucranianas e afirma que Kiev tem de se conformar com a nova realidade.

A guerra na Ucrânia mergulhou a Europa naquela que é considerada como a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Desconhece-se o número de baixas e civis em 15 meses de combates, mas diversas fontes, incluindo a ONU, têm admitido que será elevado.

Leia Também: Rússia condena dois combatentes do batalhão Azov a 13 anos de prisão

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