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Rússia condena dois combatentes do batalhão Azov a 13 anos de prisão

Dois soldados do batalhão ucraniano Azov, que defendeu a cidade de Mariupol durante vários meses em 2022, foram condenados a 13 anos de prisão pela Justiça russa por uma alegada tentativa de homicídio de um civil, informou a RIA Novosti. 

Rússia condena dois combatentes do batalhão Azov a 13 anos de prisão
Notícias ao Minuto

15:32 - 24/05/23 por Lusa

Mundo Ucrânia/Rússia

De acordo com a Procuradoria Militar russa, o Supremo Tribunal de Donetsk, região anexada pela Rússia no ano passado, condenou Andriy Pilyavsky e Roman Kharkenko, de uma unidade militar do regimento Azov da Guarda Nacional Ucraniana, na sequência de uma "tentativa de homicídio por um grupo de indivíduos motivados pelo ódio e pelos maus tratos a civis".

A investigação estabeleceu que, a 05 de março de 2022, as tropas ucranianas em Azov estavam a monitorizar o movimento das russas em Mariupol, na altura sitiada pela Rússia. 

"Ao verem um homem desarmado na varanda de uma casa, indignado com as ações criminosas contra a população civil, começaram a disparar contra ele com metralhadoras. O homem conseguiu sair da linha de fogo e abrigar-se", relata a RIA Novosti.

De acordo com a versão dos juízes russos em Donetsk, os dois combatentes Azov "dispararam na direção do homem 20 a 30 vezes". 

O Comité de Investigação russo afirmou que os dois membros do batalhão Azov "admitiram plenamente a sua culpa".

O Supremo Tribunal da Rússia declarou o regimento uma organização terrorista a 02 de agosto de 2022.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14,7 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 8,2 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Pelo menos 18 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 8.895 civis mortos e 15.117 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.

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