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Parlamento russo vai rever lei sobre uso de 'drones' no país

A Duma (câmara baixa do parlamento russo) vai criar um grupo de trabalho para rever a legislação sobre o uso de 'drones', após os recentes ataques em várias partes do país, incluindo em Moscovo, foi hoje divulgado.

Parlamento russo vai rever lei sobre uso de 'drones' no país
Notícias ao Minuto

21:45 - 31/05/23 por Lusa

Mundo Ucrânia

Numa reunião realizada hoje, o Conselho da Duma aprovou esta medida que também prevê avaliar e incluir restrições para impedir o "uso ilegal" destes aparelhos aéreos não tripulados, segundo o líder da Comissão de Política de Informação da Câmara dos Deputados, Alexander Jinshtein, em declarações à agência Interfax.

"Espero que possamos preparar um pacote de projetos de lei necessários o mais rápido possível", disse o parlamentar russo, que destacou que a falta de legislação "contra o crescimento de ataques de sabotagem com 'drones'" é uma questão "particularmente alarmante".

Segundo Jinshtein, os deputados das quatro comissões da Duma Estatal pediram ao presidente da câmara, Viacheslav Volodin, a criação de um grupo de trabalho para enfrentar a situação, dada a crescente preocupação com os 'drones', sobretudo no atual contexto de guerra.

O Ministério da Defesa da Rússia informou na terça-feira que intercetou até oito 'drones' em Moscovo, e acusou a Ucrânia de realizar um ataque em território russo, uma alegação que as autoridades ucranianas negaram desde o início.

No início de maio, Moscovo também declarou um ataque de 'drones' contra um edifício do Kremlin e cujo objetivo era matar o Presidente russo, Vladimir Putin.

Depois disso, as autoridades russas proibiram o uso de 'drones' em várias partes do país.

Ataques com 'drones' também se tornaram comuns em regiões que fazem fronteira com a Ucrânia, especialmente Belgorod.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14,7 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 8,2 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Pelo menos 18 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

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