Segundo a agência France-Press, a arguida principal, Lina E., de 28 anos, foi condenada a cinco anos e três meses de prisão. Os outros três detidos foram condenados pelo tribunal de Dresden (leste) a penas entre dois anos e nove meses e três anos e nove meses de prisão.
Os militantes foram considerados culpados de vários ataques contra neonazis e alegados apoiantes da extrema-direita em Wurzen, Leipzig e Eisenach que resultaram em ferimentos graves entre 2018 e 2020.
As regiões da antiga República Democrática Alemã (RDA) são bastiões da extrema-direita e do movimento neonazi no país.
O escritório federal para a proteção da Constituição da Alemanha, o serviço de informações do país, classificou os quatro condenados na categoria de "autónomos violentos".
"O caso é exemplar do alto potencial de violência e do nível de radicalização que prevalece em certas partes dos círculos de extrema-esquerda e que, desta forma, representa um novo desenvolvimento no extremismo de esquerda", afirmou o diretor do serviço de informações, Thomas Haldenwang.
A violência da extrema-direita, por sua vez, foi classificada pelas autoridades como a ameaça número um à segurança da Alemanha, depois de vários ataques nos últimos anos, em particular contra autoridades eleitas.
Leia Também: Machado preocupa Ba pelo que "representa enquanto projeto de sociedade"